TUDO COMO DANTES, QUARTEL-GENERAL EM ABRANTES
Vá. Vá lá.
Vamos ser sinceros e abertos.
Deixemos de lado hipocrisias, frases de circunstância e atitudes politicamente correctas.
Por uma vez, digamos mesmo o que pensamos.
Estas eleições foram ou não uma total perda de tempo e uma tristeza ética e política ?
Já se conhecia o vencedor, antecipadamente.
Se do anterior não se conhecia muito bem o pensamento político de muitos candidatos, depois da campanha ficámos na mesma.
Os discursos finais dos candidatos roçaram o non-sense, a loucura mansa, a raivinha surda, a vingança ...
Houve quem proclamasse vitória com 14% dos votos.
Houve quem se vangloriasse que o povo, ao votar maioritariamente nele, tinha dado resposta às dúvidas sobre as relações perigosas do candidato com gente pouco recomendável do seu partido
Ou seja, como Fátima Felgueiras e Isaltino, a absolvição moral e ética através do voto.
Não há esperança, malta. Não há esperança nenhuma.
Como é que vamos caminhar para algum futuro, com gente do passado ?
Onde estão as perspectivas de mudança ?
Foi quase como se tivéssemos de novo escolhido Vitor Constâncio para o Banco de Portugal.
Só falta sabem o quê ?
Que o PS saia do poder e que vários dos seus membros influentes resolvam criar um banco, o BPN II.
Já nada me conseguirá admirar neste País de Maravilhas.
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