sábado, agosto 18, 2012


UMA FLOR DE HIBISCO ( hibiscus ) E UM CHAPÉU DE SOL...

... curiosamente da mesma cor, por coincidência cósmica ou não, ontem na minha varanda. Primeiro estava lá o chapéu e depois nasceu a flor, com a mesma cor, não sei se por inveja ou apenas para reinar. São ambos - o chapéu e a flor - ideias da minha filha, que apostou numa varanda feita jardim botânico.
Gosto do efeito e da fragilidade e sabedoria da flor que se fecha durante a noite e abre com o sol.
Não gosto - e faço questão de o afirmar - das conotações partidárias que a foto possa suscitar em pessoas mais desprevenidas e ingénuas.
Bom dia a todos. Vivam a vida, neste país decadente e envergonhado. Não temos outro, pode ser que melhore !
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sexta-feira, agosto 17, 2012

O TEMPO DAS GRANDES MISTIFICAÇÕES 

No princípio, era uma coisa habitual, mas sem grande importância. Mentia-se quanto baste, na política, mas nada de muito significativo, não afectava significativamente a vida dos cidadãos. Era algo banal e que provocava um encolher de ombros e um sorriso cínico.
Agora não. A mentira e a hipocrisia tornaram-se globais, tornaram-se armas mortais.
Nunca mais será fácil destrinçar a verdade da mentira. Os meios de comunicação deixaram de ser um filtro eficaz, perderam credibilidade, passaram, pelo contrário, a funcionar como amplificadores da mentira.
A mesma coisa se pode dizer dos Governos e de muitas instituições internacionais de vocação mundial, como por exemplo a Organização Mundial da Saúde.
Vivemos em plena época da MISTIFICAÇÃO GLOBAL.
Se o leitor duvida ou acha que exagero, leia esta pequena lista que lhe preparei. Leia, consulte os dados que tiver, faça a sua reflexão e veja se tenho ou não razão.

1. A guerra do Iraque e as armas de destruição em massa.

2. A pandemia da gripe A.

3. A promessa da regulação dos mercados financeiros depois da crise financeira de 2008.

4. O resgate dos países com dificuldades financeiras e as medidas impostas como privatizações e semelhantes.

5. A ideia ( muito europeia ) de que é possível sair da crise apenas cortando nas despesas públicas e aumentando impostos.

6. O mito de que a Alemanha está interessada em defender os países em dificuldade e a Europa solidária.

7. A discrepância absoluta entre as afirmações de Passos Coelho e as suas acções reais.

8. A ideia tão propalada pelo Governo de que "os sacrifícios são para todos" e que a razão desta crise radica em "vivermos acima das nossas possibilidades".

9. A ideia, ainda acolhida e defendida por muitos e bons socialistas, que José Sócrates foi um grande primeiro-ministro.

10. A ideia de que os mercados financeiros se regem por noções de "confiança" e "bom comportamento" e não por simples escolhas racionais de lucro/risco, orientadas por algumas dezenas de "traders" e não por uma legião de investidores.

Leitor, como lhe disse é apenas uma pequena lista feita ao correr da pena.
Faça a sua reflexão e veja lá se não vivemos uma época de grandes mistificações, induzidas por muito poucos, e postas a correr no seio de milhões de seres humanos sem meios nem condições para lhes resistirem.

Será possível, algum dia, voltarmos a ter confiança na verdade e no rigor ?

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quarta-feira, agosto 01, 2012

O PAPEL SOCIAL DA BANCA ou O JOGO DO NUNCA PERDE

Receber bons juros pelo capital emprestado ao Zé Povinho,se as coisas correrem bem.
Receber capital do mesmo Zé Povinho, através do Estado, se as coisas correrem mal.

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