terça-feira, abril 26, 2011

HÁ ALGO DE MUITO PODRE NA DISTRIBUIÇÃO DOS CORTES

Esta história dos empréstimos da Europa e do FMI e, sobretudo, de quem os vai pagar está muito mal contada, como é hábito nestas coisas.
Assim por alto, é indesmentível que Portugal foi obrigado a recorrer a esses empréstimos por motivos que vão muito para além dos gastos do Estado com o seu pessoal. Basta pensarmos no sistema de saúde, na educação, nas auto-estradas, no apoio aos BANCOS e muito mais gastos que, a terem alguma justificação, visavam a satisfação de necessidades do povo português, na sua generalidade.
Então porque raio é que são sempre os funcionários públicos a aguentar a parte de leão desses gastos e a sofrer cortes brutais nos vencimentos, pensões, subsídios de férias e natal ? E depois, ainda por cima, sofrer os aumentos do IVA e do IRS como toda a gente ? Que raio de equitatividade é esta ?
Porque motivo os salários privados não são objecto de um imposto especial ( não aplicável ao sector do Estado ) para também contribuirem para os encargos do empréstimo ?
Estou a ver mal o problema ? Ou impera o egoísmo habitual dos portugueses que pensam "enquanto cortam neles não é nada comigo ..." ?

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