segunda-feira, outubro 24, 2011

AGORA JÁ NÃO VALE, SRs. MINISTROS

Sou daqueles que não ligam grande importância a estas minudências, tais como subsídios de alojamento, ajudas de custo, despesas de representação, etc ... Acredito que usufruir de uma qualquer vantagem que a lei permita para certos cargos é uma questão da consciência de cada um e, sobretudo, da adequação da medida à sua situação concreta. Ou seja, se um qualquer político precisar de alugar uma casa em Lisboa ( porque não tem nenhuma ), para o exercício das suas funções, não vejo que seja injusto pagar-lhe um subsídio para isso.
O que já não me parece tão bem são as consciências pouco tranquilas ou as demagogias eleitoralistas.
De facto, ou os senhores ministros precisavam ( precisam ) mesmo do subsídio para viver em Lisboa, e não percebo porque vão AGORA abdicar dele, ou então, se acham que o estavam a receber um tanto "forçadamente", devolvam o dinheiro recebido e sujeitem-se à avaliação política dos eleitores. Não creio que existam outras alternativas, não percebo o que é abdicar de um subsídio por solidariedade por um colega.
A única questão, repito, é saber se o sr. Ministro da Administração Interna possue ou não uma casa em Lisboa ( ou Algés ) habitável e disponível ou se se trata apenas de afirmações maldosas e infundadas. Nenhuma das atitudes de renúncia dos senhores ministros podem fugir a esta questão.
E note-se, nem sequer estou, desta vez, a tomar uma posição perante o que se passou. Estou apenas a dizer que quero - tenho esse direito - saber a verdade dos factos.

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