quarta-feira, novembro 11, 2009

UMA ESTRANHA FORMA DE FAZER JUSTIÇA

Já perceberam agora para que devia servir o segredo de justiça ?
Se não tivesse havido aquelas fugas, não estaria agora o sr. Presidente do STJ e o sr. Procurador-Geral no meio de um lindo molho de bróculos. Assim, vão ter que explicar muitas coisas, por exemplo os porquês da invalidação das escutas e o que raio continham as mesmas.
Faça-se aqui uma simples reflexão : então, se as escutas ao PR, PM e não sei quem mais têm sempre de ser pré-autorizadas pelo Presidente do STJ, que fazer quando, como foi neste caso, se “tropeça” numa qualquer ilegalidade ( suponhamos que é o caso ... ) de uma dessas entidades, no momento em que se escuta uma outra pessoa ? Manda-se a questão para o lixo ?
E como será possível obter a anuência do sr. Presidente do STJ para uma escuta destas antes de se conhecer qualquer indício de ilegalidade que, por sua vez, só se conhecerá se a escuta for feita ?
Hummmm, parece-me, à primeira vista, que arranjaram aqui um bom nó cego. Apenas parece que, por mais que nos queiram convencer do contrário, a Justiça não trata todos de igual maneira ...
Bem, mas nem sequer era esta a orientação que eu tinha em mente para estas palavras. A minha estranheza é diferente e tem a ver com a essência das pessoas e dos princípios. Só posso dizer isto : se fosse eu a ter tido conversas com o sr. ( dr. ? eng. ? ) Armando Vara, garanto-lhes que seria EU, nesta mesma hora, a exigir ao Presidente do STJ e ao sr Procurador-Geral que tudo fosse aclarado, incluindo o conteúdo das conversas.
Mas isto sou eu, claro, que não tenho amigos influentes nem me ralo nada com o grande buraco nas contas do amigo Joaquim ...

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