sexta-feira, abril 13, 2012

A GRANDE DÚVIDA

Pois é, amigos, a minha grande dúvida , quanto ao futuro do nosso país e quanto à bondade deste nosso governo é se estamos no bom caminho ( ou mesmo se estamos em algum caminho ) ou se, pura e simplesmente, andamos à deriva, à mercê da evolução das economias dos outros e das suas ideias ( ou da falta delas ).
O poder financeiro tomou conta do Mundo e anda a fazer dele o que bem quer. Não há sentido económico nem político em nada do que sucede no dia a dia do Mundo : as bolsas são dirigidas por algoritmos electrónicos que poucos entendem mas que eu não tenho qualquer hesitação em afirmar que estão feitos para optimizar a especulação. Os investidores internacionais, encarcerados e orientados por uma autêntica manada de especuladores ávidos, influenciam governos, compram comentadores, vão pouco a pouco tomando conta do mundo.
Na Europa, a desorientação da senhora Merkel e dos outros responsáveis europeus é aterradora, é como se a Europa estivesse a ser liderada por um bando de putos inconscientes, ignorantes e despreocupados. Passos Coelho, no meio deste desastre completo, é apenas uma pequena peça de significado menor, já que ainda não percebeu que o caminho que trilha vai dar ao desastre, não à recuperação e ao êxito. Nem sequer sei se isso o preocuparia, caso estivesse consciente do risco, já que o seu comportamento revela um grande desprezo pelas pessoas. É como se não tivesse nada a ver com os dramas que vai provocando. Estranho, muito estranho. Sobem as tensões, irritam-se os ânimos, há gente com fome como nunca e eles, os nossos representantes, nada sentem, nada dizem, nada os afecta, a não ser o "memorando" e os seus cortes.
Vivem-se tempos estranhos e perigosos, teimo eu em afirmar. Tempos que precedem as grandes borrascas, os grandes dilúvios. Tempos que eu nunca esperei vir a viver, neste Outono-Inverno do meu calendário pessoal.
Lamento muito, mas é óbvio que ninguém sabe muito bem onde isto vai dar. Nem ninguém parece consciente dos perigos que se avizinham.
O Mundo anda à deriva, à espera de uma grande catarse que o transfigure.

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