segunda-feira, dezembro 20, 2004

DIVAGAÇÕES EM TEMPO DE FRIO

Hoje à tarde começou a ficar um frio do caraças. Bom, muito frio, pelo menos. Aqui em Lisboa nunca está um frio do caraças, isso é lá para as Penhas da Saúde, Trás-os-Montes, e sítios assim. Aqui nunca me lembro de nevar, nem de gelar a água nos canos. O mais dramático que me lembro era de haver gelo nas poças de água, quando ia para o Liceu, de manhã. Ainda assim a malta ria-se muito e andava toda feliz de poça em poça, a partir o gelo com as botas.
Agora acho que já nem poças existem. Ehehehehehe. Ou, se existem, os putos nem sequer reparam nelas. As playstations destronaram essas coisas todas.
As poças actuais, em Lisboa, são os buracos do metro, no Terreiro do Paço, o buraco do túnel do Santana Lopes e o outro buraco do Terreiro do Paço, aquele do Bagão. E essas poças, que me conste, não fazem gelo nem fazem as delícias de ninguém. Isto digo eu, que sou ingénuo, mas se calhar até fazem as delícias de alguém. Há sempre alguém a ganhar dinheiro com os buracos dos outros. Ou melhor, é porque há sempre alguém a ganhar dinheiro que aparecem os buracos nos outros.
Brrrr ... chega de buracos, isto está a dar-me voltas à cabeça !
Volto à minha, está um frio do caraças, para Lisboa. Tenho o aquecedor a óleo ligado, aqui ao pé de mim e também liguei o que está ao pé do gato, não quero que o bicho congele. Se bem que talvez não fosse má ideia, se conseguisse que só os dentes dele congelassem. Mas acho que não é possível.
Queria escrever umas linhas para o meu blogue e vejam lá os efeitos do frio : saiu-me isto, assim, meio desconexo. Que se lixe : o que me apetecia agora era ir comprar pão quente e comê-lo, com manteiga, acompanhado de um café também bem quente. Uma amiga minha falou-me hoje em ir à padaria, e essa ideia não me sai da cabeça desde então ...
E é o que vou mesmo fazer. Até.

Sem comentários:

Enviar um comentário